Última alteração: 2018-11-08
Resumo
Resumo—O petróleo é um produto com necessidades funcionais e que tem uma influência significativa na economia global, haja vista que dele derivam-se diversos outros produtos, sua extração possui uma série de recomendações devidamente regulamentadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), cujos objetivos principais consistem em fundamentar um ordenamento normativo capaz de evitar eventuais acidentes minimizando riscos e maximizando a produção. Nessa direção, vem-se notando que as falhas rochosas que podem influenciar nos desmoronamentos do poço, logo o desenvolvimento de novas técnicas para se evitar problemas como influxos de gás se tornaram prioridades. Um dos procedimentos fundamentais para se garantir uma estabilidade e durabilidade do poço é a eficácia da cimentação que é realizada, seja ela offshore ou onshore, ambos necessitam de investimentos financeiros altos. Dependendo dos gastos para se perfurar o poço, se for um valor muito elevado, ele pode se tornar economicamente inviável para a extração. Os procedimentos que envolvem a cimentação são: barreiras de proteção em toda a extensão do poço; uma possível segunda cimentação e tamponamento. A segunda cimentação é necessária caso a primeira cimentação passe a apresentar falhas com o passar do tempo. Funciona como um tipo de reparo e reforço. Para isto, o cimento utilizado deve ser adequado para os ambientes em que será aplicado. Um dos cimentos que foram desenvolvidos para este ramo petrolífero foi o cimento Portland. Este tipo de produto gera resultados adequados de acordo com as necessidades do poço, mas ainda pode apresentar falhas em alguns momentos. Devido a estas falhas e aos agentes naturais que são presentes nas perfurações, pesquisas sobre o desenvolvimento de um inibidor dos influxos de gás e melhor consistência para a pasta utilizada na cimentação se tornaram base para este artigo.