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CAPITAL HUMANO E PROPRIEDADE INTELECTUAL: UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DA ARMADILHA DE PATENTES
Rafaela Silva, João Antonio Belmino dos Santos, Felipe Motta Benevides Gadelha

Última alteração: 2019-12-04

Resumo


Este estudo tem como objetivo apresentar evidências sobre relação do capital humano como determinante na produção de patentes. Busca-se medir e comparar a eficiência do capital humano na produção de patentes dos países. Adota-se a metodologia econométrica, determinando arcabouço teórico e hipóteses, seguindo pela determinação matemática e especificação econométrica. Foram utilizados dados de patentes dos integrantes do G7 e dos países mais inovadores do mundo, além do Brasil, coletados no USPTO, e seus índices de capital humano na PWT. O estudo comprovou que o índice de capital humano é forte componente na produção de patentes, podendo ser estudado também para demais direitos de propriedade intelectual. Os resultados demonstraram que há diferenças na eficiência de produção de patentes para países de capital humano semelhantes. O Brasil, embora apresente uma grande evolução do capital humano, tem exibido baixa produção de patentes, podendo-se supor que está preso ao que este estudo denomina “armadilha de patentes”. Tal teoria infere sobre algumas situações adversas previstas para a dinâmica das nações no tocante ao crescimento de longo prazo, as desigualdades socioeconômicas e nível de emprego. Supondo convergência de capital humano entre as nações, pode-se afirmar que haverá concentração de riqueza provocada por patentes. Além disso, países de menor sensibilidade ao capital humano na produção de patentes perderão importância no cenário da inovação, inaugurando uma dinâmica de estagnação econômica, desemprego e concentração de renda no longo prazo.


Palavras-chave


Armadilha de patente; Capacidade inovativa; Capital humano; Indicador; Patente

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