A inovação e o papel da empresa ganharam considerável atenção desde as visões neo-schumpeterianas da mudança econômica (Alves et al. apud Nelson & Winter, 1982; Rosenberg, 1982) . Novas inovações com o grafeno atualmente vem se mostrando um ótimo material para tratamento de efluentes, já que o mesmo possui inúmeras possibilidades de aplicações no ramo da tecnologia. O mesmo é a base de toda a família do carbono, porém é um alótropo que tem propriedades extraordinárias, constituindo uma inovação tecnológica. Por ser tecnologicamente um nanomaterial novo, o grafeno só foi sintetizado em  laboratório no ano de 2004. Tendo como propósito o monitoramento do uso do grafeno em efluentes têxteis, foi realizado o monitoramento em bancos de patentes do mundo, o Espacenet, e no banco de produção de patentes do Brasil, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. As bases de dados utilizadas são bastante eficientes, no qual é registrado mais de 110 milhões de documentos patenteados, e obteve apenas 23 registros de patentes de “effluent graphene”. Já no INPI estão disponibilizados documentos de patentes digitalizados a partir de agosto de 2006, porém não obteve nenhum registro de patentes a partir da análise de “grafeno efluente” no Brasil. No mundo inteiro está ocorrendo avanços tecnológicos nas pesquisas científicas, e com o grafeno ainda em fase de descobertas, percebe-se que o grafeno pode alcançar a escala industrial. Porém, o que pode desencadear uma estagnação no avanço da tecnologia é a falta de investimentos e recursos técnicos.