Última alteração: 2019-12-04
Resumo
Desafios cada vez maiores devido à escassez das reservas de petróleo e as consequentes mudanças climáticas implicam no uso de mais energias renováveis. Os biocombustíveis continuarão sendo um mecanismo para tal e, dentre eles, como forma de Inovação incremental disponta o Butanol em substituição ao Etanol. Dentre os diversos materiais com tal potencial energético para sua produção, o cocos nucifera L., é um fruto de grande importância comercial e apresenta variadas aplicações na indústria alimentícia, cosmética e farmacológica. Todavia a biomassa remanescente não possui destinação adequada, sendo um problema nas cidades produtoras. O coco verde é composto de celulose, hemicelulose e lignina que podem ser convertidos em açúcares fermentescíveis para a produção de butanol. O Butanol é um combustível renovável, já empregado em diversos ramos da indústria e que apresenta uma otimização melhor que o etanol, tanto em octanagem como em similaridade com a gasolina, dispensando necessidades adaptativas veiculares. Além das vantagens na produção de álcool butanol dos resíduos do coco, após tal processo, ainda restam subutilização nas mais diversas áreas, desde a construção civil à produção de utensílios domésticos e de jardinagem, bem como, do substrato sem uso para produção de energia térmica ou na composição de adubos agropecuários. O presente trabalho se propõe a demonstrar a viabilidade do uso dos resíduos lignocelulósicos do coco para a produção de Bio-butanol, bem como a sua adequação mercadológica e sua exequibilidade financeira, tanto pelo produto buscado, como pelos subprodutos que podem advir de tal cultura.