O processo Desde o advento da Lei nº 10.973, de 02 de dezembro de 2004, posteriormente modificada pela Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016, tenta-se instalar, no Brasil, um ambiente propício a parcerias estratégicas entre universidades, institutos tecnológicos e instituições privadas, a fim de estimular o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. Nesse cenário, o presente trabalho identificou e analisou as parcerias existentes entre as Instituições Federais de Ensino Superior (IES) dos Estados do Rio Grande do Norte (RN) e da Paraíba (PB), na elaboração de inovações e tecnologias por meio de depósitos de patentes. Discorremos inicialmente sobre o conceito e a importância do modelo “hélice tríplice”, para, em seguida, por meio de uma pesquisa documental nos arquivos digitais do INPI, com abordagem quantitativa, levantarmos os dados a serem analisados, dentre eles o número total e as datas dos depósitos de patentes, o título do produto ou da tecnologia cuja patente se requeria, a Classificação Internacional de Patentes (IPC) e o perfil profissional dos inventores. Apresentamos e discutimos esses dados em tópico próprio e constatamos que o desafio ainda é grande para se implementar no Brasil um ecossistema acadêmico mais favorável à inovação e ao empreendedorismo, em harmonia com o setor privado. Deixamos sugestões para trabalhos futuros e esperamos que o presente artigo possa estimular vindouras discussões acerca do novo paradigma tecnológico que se quer implantar no cenário nacional, assim como sobre a consolidação de uma academia nacional empreendedora.