Resumo: A preocupação com a matriz energética é mundial. No Brasil a matriz energética tem a seguinte composição: - geração hidráulica (60,7%); - geração a partir de resíduos fósseis (15,9%); - geração a partir da biomassa (8,7%); - geração eólica (7,8%); - geração nuclear (1,2%); - geração solar (0,2%); e, importação (4,9%). A adoção do Capim Elefante no processo de geração de energia elétrica poderá contribuir para aumentar o potencial de geração de energia em 10% uma vez que, atualmente, este contribui 0,02% da geração de energia a partir da biomassa. O Capim Elefante teve origem a África Tropical, sendo os territórios da Guiné, Moçambique, Zimbábue e do Quênia as principais áreas de diversidade genética da espécie. Foi introduzido no Brasil na década de 1920 por possuir boa adaptabilidade às condições de clima e solo. Atualmente, é cultivado em todo o país em sistema de capineira, sendo posteriormente fornecido ao gado em período de escassez de pasto. Dentro desse contexto, as gramíneas, amplamente utilizadas como forrageiras, podem exercer papel adicional como culturas energéticas, pois apresentam maior conteúdo de lignina e celulose em relação às culturas anuais. Entre as gramíneas com grande potencial para produção de etanol está o Capim Elefante (Pennisetum Purpureum), também denominado de Capim Napiê. Diante da tendência mundial em descobrir novas fontes de energia elétrica, este Artigo tem como objetivo discutir no âmbito do Brasil o interesse dos pesquisadores nacionais sobre este tema e, para tanto foram prospectadas as solicitações de pedidos de patentes existentes na base de dados do INPI, visto que estas contribuem para as análises e/ou conclusões.