O bioetanol tornou-se uma alternativa para reduzir problemas ambientais e energéticos devido à escassez, aumento dos preços dos combustíveis fósseis e da poluição que eles geram. Tecnologias que aumentem o desempenho da produção de bioetanol tornam-se fundamentais no mundo. Nesse cenário a imobilização enzimática, traz um diferencial para a produção de etanol lignocelulósico ao conferir as enzimas responsáveis pela hidrólise da celulose uma maior estabilidade, flexibilidade no projeto de reatores, maior versatilidade na etapa da separação, um uso mais eficiente do catalisador. Desta forma, esta prospecção teve a finalidade de delinear um cenário nacional e internacional de pedidos de patentes relacionados às tecnologias de imobilização enzimática aplicada a produção de bioetanol por meio de análises dos bancos de dados INPI, WIPO e EPO. Para isso, foram usadas as palavras-chave "enzima", "imobilização", "etanol" e uma busca relacionando os três termos. Para buscas com os termos relacionados, o INPI se destacou com 4276, seguido pelo EPO (318) e WIPO (3). Entretanto, na análise temporal do banco nacional apresentou decréscimo na média de pedidos anuais. A partir dos dados evidenciados nesta prospecção, foi possível concluir que os estudos associados a enzimas são amplos e abundantes, entretanto a área de imobilização enzimática aplicada à produção do bietanol precisa ser mais estimulada.