Última alteração: 2019-06-12
Resumo
Os subprodutos palha e o bagaço de cana-de-açúcar geram alternativas enérgicas importantes para a economia brasileira. Para garantir a competitividade das unidades produtivas de açúcar e etanol, é necessário investimentos em inovação e, portanto, esse trabalho teve como objetivo analisar se os pedidos de patentes existentes na cogeração de energia do bagaço e da palha são suficientes. Por meio de buscas em documentos nas bases de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e European Patent Office (EPO) – ESPACENET, observou-se que um dos principais pedidos de patentes no Brasil quanto à utilização do bagaço e da palha de cana-de-açúcar se voltaram para a produção de etanol celulósico (de segunda geração), o que foi muito positivo. Por outro lado, o número de pedidos de patentes ainda é limitado se comparado com o da China, país que mais solicitou patentes no período. Portanto, pode-se dizer que o Brasil está no caminho certo, mas com uma velocidade muito inferior em relação aos outros países. É necessário cada vez mais que o nosso país elimine esses gargalos na inovação do setor canavieiro e volte a ter um papel de protagonista quando do surgimento do etanol como opção de combustível para o automóvel.