Esta pesquisa teve como objetivo realizar um mapeamento tecnológico por meio de patentes depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) relacionadas ao uso de fitoterápicos no tratamento e/ou prevenção de doenças. Trata-se de um estudo exploratório quantitativo que mapeou os pedidos de patente depositados no Banco de dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), sendo encontrados 57 documentos. Os resultados apontaram um número pouco representativo de depósitos relacionados aos fitoterápicos na base de dados brasileira do INPI, perfazendo somente o total de 57 documentos. Observou-se, também, que entre os anos de 2002 a 2007 houve um acréscimo na produção tecnológica de fitoterápicos, porém, a partir de 2008, esse número começa a decair. Sobre as CIPs, percebeu-se que a seção A, relacionada a necessidades humanas, se configurou como a mais presente nos documentos analisados. Tal questão pode ser explicada pelo fato de que os fitoterápicos são medicamentos provenientes de plantas medicinais, ou parte delas, portanto destinados a saúde humana. Ainda, percebeu-se forte participação das Universidades na produção de produtos e processos voltados a fitoterápicos, isso fortalece a ideia de estimular as pesquisas para melhoramento dos medicamentos por meio da aplicabilidade nas Universidades.