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O processo de transferência de tecnologia é considerado um dos indicadores mais relevantes na determinação da vantagem competitiva de uma organização. As invenções desenvolvidas no âmbito das universidades devem alcançar o mercado por meio de processos assertivos de transferência de conhecimento. O objetivo do presente artigo é compreender como se dá o processo de transferência de tecnologia no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE e as discrepâncias entre a quantidade de descobertas científicas e patentes depositadas e a quantidade de tecnologias efetivamente transferidas para o mercado, identificando as principais dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores e gestores na concretização de parcerias. Realizado o levantamento das criações desenvolvidas no Instituto, e realizado o estudo de caso através de entrevistas aos gestores, pesquisadores do Instituto e potenciais empresários interessados na inovação de suas empresas, identificamos que o processo de transferência de tecnologia no IFCE é ainda incipiente pelo desconhecimento da comunidade acadêmica da sua importância, da ausência de uma política interna detalhada instituída pelo Instituto para orientação dos pesquisadores, da deficiente intermediação do NIT na aproximação entre o IFCE-empresa, e ausência de prospecção de mercado.