RESUMO: A formação básica dos gestores escolares não cobre áreas específicas para tal atuação, sendo necessária uma formação que contemple as demandas técnico-teóricas da educação e gestão escolar. A cultura normótica na educação escolar pública nacional une-se a uma rotina instituída que impossibilita mudanças e a apropriação de papeis e funções ativas dentro da comunidade e da história pessoal dos instituídos. O baixo aproveitamento estudantil é intrinsecamente relacionado a assuntos cada vez mais desinteressantes e distantes da realidade estudantil. Os fones, notebooks e smartphones apresentam a inserção do adolescente em um background histórico congruente ao seu cotidiano, favorecendo a aproximação afetiva. Percebe-se que a educação brasileira não ocupa péssimas posições em rankings internacionais devido a um possível baixo investimento, pois o investimento brasileiro em educação está entre os maiores do mundo, também não se deve deficiências de pessoal ou tecnologia, mas sim pela ausência de base teórica, competências gerenciais, relações cognitivo-afetivas dentro do ambiente escolar, falta de pressupostos teóricos e base de experiências práticas. Uma alternativa é a conscientização quanto à tecnologia e seu potencial de promover autonomia pessoal e desenvolvimento de autoconceitos positivos, como também seus aspectos como mediadora entre funções cognitivas, curiosidade intelecto-criativa e trabalho das subjetividades.