Última alteração: 2017-07-27
Resumo
O desenvolvimento endógeno forma redes e inovações, quando as instituições e cidades configuram esses elementos capazes de explicar as externalidades benéficas do processo de forma ativa. O modo de vida do lugar/comunidade, as relações e representações, a identidade, a consciência, a identificação e a pertinência dos sujeitos aos grupos comunitários, segundo Góis (1993) faz parte dessas externalidades. A escolha do estudo sobre essa política de fortalecimento da Estratégia Saúde Família (ESF) é com base comparativa ao desenvolvimento endógeno com essas redes e inovações. Este estudo aborda de forma crítica os conceitos de cultura, desenvolvimento regional e endógeno bem como, os paradigmas de atuação que visam o desenvolvimento de uma comunidade local. O relato da experiência no ESF salienta de forma construtiva um caso simplista com ações inovadoras cotidianas de um local com interferência em âmbito regional, desencadeando o desenvolvimento endógeno. Considerando que a compreensão do contexto de vida dos usuários dos serviços de saúde e suas relações familiares são primordiais para que possam ser pensadas formas de atuação dos profissionais coerentes com a realidade, planejamento e ações considerando o modo de vida, ou seja, usar o sistema como propulsão da inovação em prol da comunidade local e regional.